O pertencimento para além da morte
Podemos reconhecer as pessoas que são influenciadas e impulsionadas por essa consciência, quando são atraídas ou não para representar membros familiares excluídos. Nesse sentido, precisamos considerar que ninguém perde o seu direito de pertencer através de sua morte. Isso significa que os membros familiares mortos da família são tratados por essa consciência da mesma forma que os vivos. Ninguém é separado de sua família através de sua morte. Ela abrange igualmente seus membros familiares vivos e mortos. Essa consciência também trazer de volta os membros mortos para a família, se foram excluídos, sim; principalmente estes. Portanto, isso significa que alguém, com efeito, perde a sua vida através de sua morte, contudo nunca o seu pertencimento.
Quem pertence?
Agora está na hora de eu enumerar quem pertence à família que é abrangida e conduzida por uma consciência coletiva comum. Vou começar com os que nos estão mais próximos:
Aos membros familiares que estão sujeitos a essa consciência, pertencem:
1. Os filhos. Portanto, nós e nossos irmãos e irmãs. Aos nossos irmãos pertencem também os natimortos, também os irmãos que foram abortados e freqüentemente também os abortos espontâneos. Justamente aqui existe freqüentemente a idéia de que podemos excluí-los. Também fazem parte os filhos que foram ocultos e dados.
Para a consciência coletiva todos eles fazem parte completamente, são lembrados por ela e trazidos de volta à família. Eles são trazidos de volta cegamente, sem levar em consideração justificativas e desejos.
2. No nível superior aos filhos fazem parte seus pais e seus irmãos biológicos. Aqui também todos seus irmãos e irmãs, como eu já enumerei antes para os filhos.
Também os parceiros anteriores dos pais fazem parte. Se são rejeitados ou excluídos, mesmo que estejam mortos, serão representados por um dos filhos, até que sejam lembrados e reconduzidos à família com amor.
Só o amor libera
Agora gostaria de interromper a enumeração e falar como os excluídos podem ser trazidos de volta. Só o amor é capaz disso.
Que amor? O amor preenchido. Ele é sentido como dedicação ao outro, como ele é. Ele é também sentido como luto pela perda. É sentido especialmente como dor por aquilo que porventura fizemos de mal para o outro.
Sentimos também se esse amor alcança o outro, se o reconcilia, se o deixa em paz, se ele assume o seu lugar, permanecendo nele. Então essa consciência coletiva também encontra a paz.
Aqui nós vemos que essa consciência está a serviço do amor, a serviço do mesmo amor por todos que fazem parte dessa família.
Quem pertence ainda à família?
Agora vou continuar com a enumeração de quem pertence à família, porque eles também são abrangidos e protegidos por essa consciência.
3. No próximo nível superior fazem parte os avós, mas sem seus irmãos, a não ser que eles tenham tido um destino especial. Os parceiros anteriores dos avós também fazem parte.
4. Também fazem parte um ou outro dos bisavós, mas isso é raro.
Até agora enumerei sobretudo os parentes consangüíneos, e ainda os parceiros anteriores dos pais e dos avós.
5. Além disso, também faz parte de nossa família aqueles que através de sua morte ou destino, a família teve uma vantagem. Por exemplo, através de uma herança considerável. Também fazem parte aqueles que a custa de sua saúde e vida a família enriqueceu.
6. Nesse contexto fazem parte de nossa família também aqueles que foram vítimas de atos violentos através de membros de nossa família, especialmente aqueles que foram assassinados. A família precisa olhar também para eles, com amor e dor.
7. Por último, algo que para alguns pode ser um desafio. Se membros de nossa família foram vítimas de crimes, principalmente se perderam a vida, os assassinos também fazem parte de nossa família. Se foram excluídos ou rejeitados, serão também representados por membros familiares sob a pressão da consciência coletiva.
Talvez possa aqui chamar a atenção de que tantos os assassinos se sentem atraídos para suas vítimas como também as vítimas para seus assassinos. Ambos se sentem totalmente inteiros quando se encontram. A consciência coletiva também não faz diferenciações aqui.
O equilíbrio
Antes de continuar quero dizer algo sobre o equilíbrio nessas duas consciências. A necessidade do equilíbrio entre o dar e o tomar e entre o lucro e a perda é também um movimento da consciência.
A consciência pessoal que sentimos como boa e má consciência e como culpa e inocência, vela sobre o equilíbrio com sentimentos semelhantes, portanto também com sentimentos de culpa e inocência e com o sentimento de uma boa e má consciência. Só que aqui sentimos a culpa e a inocência de um forma diferente.
A culpa aqui é sentida como dever, quando eu recebo algo ou tomei algo, sem devolver com algo equivalente. A inocência aqui é sentida como estar livre de um dever. Temos esse sentimento de liberdade quando tomamos e também damos, de uma forma que o dar e o tomar esteja equilibrado.
Aqui devo ainda acrescentar que podemos alcançar o equilíbrio também de uma outra forma. Ao invés de devolver com algo equivalente, como não podemos algumas vezes, por exemplo perante nossos pais, podemos também passar adiante algo equivalente. Por exemplo aos nossos filhos.
A expiação
Nós equiparamos através do sofrimento. Isso também é um movimento da consciência. Se causamos sofrimento a alguém, também queremos sofrer para equilibrar e depois do sofrimento temos novamente uma boa consciência.
Essa forma de equilíbrio conhecemos como expiação. Entretanto, devemos observar aqui que é uma auto-necessidade, porque ela não pode realmente dar algo para o outro, e com isso, equilibrando. Contudo, através dessa expiação o outro freqüentemente não se sente mais sozinho em seu sofrimento.
Esse maneira de equilibrar tem pouco ou nada a ver com o amor. É antes de mais nada, instintivo e cego.
A vingança
Temos a necessidade do equilíbrio quando alguém nos fez algo de mau. Então queremos também fazer algo de mau a ele. Aqui a necessidade de equilíbrio se transforma em uma necessidade de vingança. Entretanto, a vingança equilibra apenas no momento, porque ela desperta em todos os envolvidos outras necessidades de vingança, prejudicando-os no final.
A cura
Também na consciência coletiva existe o movimento de equilíbrio, contudo, está amplamente oculta de nossa consciência. Quem precisa representar um excluído, não sabe que está equilibrando.
O equilíbrio é aqui o movimento de um todo superior que equipara impessoalmente porque aqueles que são atraídos para equilibrar são inocentes, no sentido da consciência pessoal.
Podemos comparar essa forma de equilíbrio a um processo de cura. Aqui também algo que foi ferido é reestabelecido sob a influência de poderes superiores. A consciência coletiva quer reintroduzir algo que foi perdido e dessa forma trazer novamente a ordem em tudo e curar.
A hierarquia
Volto a falar das ordens da consciência coletiva e direi algo sobre a segunda ordem, que está a serviço da consciência e que tenta restaurá-la, quando foi ferida.
Essa ordem exprime que cada indivíduo de um grupo deve e precisa assumir o lugar que lhe pertence de acordo com a sua idade. Isso significa que aqueles que vieram antes, têm precedência em relação aos que vieram mais tarde. Por isso, os pais têm precedência em relação aos filhos, e o primeiro filho tem precedência em relação ao segundo. Portanto, cada um tem o seu próprio lugar que pertence somente a ele. No decorrer do tempo ele se desloca dentro da hierarquia de baixo para cima, até que cria sua própria família e nela assume imediatamente com seu parceiro o primeiro lugar.
Aqui se impõe uma outra ordem de hierarquia, uma heirarquia entre as famílias, por exemplo, entre a família de origem e a própria família nova. Aqui a nova família tem primazia perante a antiga.
Esta ordem também é válida se um dos pais inicia, durante o casamento, um relacionamento com um outro parceiro, do qual nasce uma criança. Com isso ele cria uma nova família que tem prioridade em relação à primeira.
A família posterior não anula o vínculo com a anterior, assim como a família nova não anula o vínculo com a família de origem. Contudo, ela tem prioridade em relação à anterior.
Podemos reconhecer as pessoas que são influenciadas e impulsionadas por essa consciência, quando são atraídas ou não para representar membros familiares excluídos. Nesse sentido, precisamos considerar que ninguém perde o seu direito de pertencer através de sua morte. Isso significa que os membros familiares mortos da família são tratados por essa consciência da mesma forma que os vivos. Ninguém é separado de sua família através de sua morte. Ela abrange igualmente seus membros familiares vivos e mortos. Essa consciência também trazer de volta os membros mortos para a família, se foram excluídos, sim; principalmente estes. Portanto, isso significa que alguém, com efeito, perde a sua vida através de sua morte, contudo nunca o seu pertencimento.
Quem pertence?
Agora está na hora de eu enumerar quem pertence à família que é abrangida e conduzida por uma consciência coletiva comum. Vou começar com os que nos estão mais próximos:
Aos membros familiares que estão sujeitos a essa consciência, pertencem:
1. Os filhos. Portanto, nós e nossos irmãos e irmãs. Aos nossos irmãos pertencem também os natimortos, também os irmãos que foram abortados e freqüentemente também os abortos espontâneos. Justamente aqui existe freqüentemente a idéia de que podemos excluí-los. Também fazem parte os filhos que foram ocultos e dados.
Para a consciência coletiva todos eles fazem parte completamente, são lembrados por ela e trazidos de volta à família. Eles são trazidos de volta cegamente, sem levar em consideração justificativas e desejos.
2. No nível superior aos filhos fazem parte seus pais e seus irmãos biológicos. Aqui também todos seus irmãos e irmãs, como eu já enumerei antes para os filhos.
Também os parceiros anteriores dos pais fazem parte. Se são rejeitados ou excluídos, mesmo que estejam mortos, serão representados por um dos filhos, até que sejam lembrados e reconduzidos à família com amor.
Só o amor libera
Agora gostaria de interromper a enumeração e falar como os excluídos podem ser trazidos de volta. Só o amor é capaz disso.
Que amor? O amor preenchido. Ele é sentido como dedicação ao outro, como ele é. Ele é também sentido como luto pela perda. É sentido especialmente como dor por aquilo que porventura fizemos de mal para o outro.
Sentimos também se esse amor alcança o outro, se o reconcilia, se o deixa em paz, se ele assume o seu lugar, permanecendo nele. Então essa consciência coletiva também encontra a paz.
Aqui nós vemos que essa consciência está a serviço do amor, a serviço do mesmo amor por todos que fazem parte dessa família.
Quem pertence ainda à família?
Agora vou continuar com a enumeração de quem pertence à família, porque eles também são abrangidos e protegidos por essa consciência.
3. No próximo nível superior fazem parte os avós, mas sem seus irmãos, a não ser que eles tenham tido um destino especial. Os parceiros anteriores dos avós também fazem parte.
4. Também fazem parte um ou outro dos bisavós, mas isso é raro.
Até agora enumerei sobretudo os parentes consangüíneos, e ainda os parceiros anteriores dos pais e dos avós.
5. Além disso, também faz parte de nossa família aqueles que através de sua morte ou destino, a família teve uma vantagem. Por exemplo, através de uma herança considerável. Também fazem parte aqueles que a custa de sua saúde e vida a família enriqueceu.
6. Nesse contexto fazem parte de nossa família também aqueles que foram vítimas de atos violentos através de membros de nossa família, especialmente aqueles que foram assassinados. A família precisa olhar também para eles, com amor e dor.
7. Por último, algo que para alguns pode ser um desafio. Se membros de nossa família foram vítimas de crimes, principalmente se perderam a vida, os assassinos também fazem parte de nossa família. Se foram excluídos ou rejeitados, serão também representados por membros familiares sob a pressão da consciência coletiva.
Talvez possa aqui chamar a atenção de que tantos os assassinos se sentem atraídos para suas vítimas como também as vítimas para seus assassinos. Ambos se sentem totalmente inteiros quando se encontram. A consciência coletiva também não faz diferenciações aqui.
O equilíbrio
Antes de continuar quero dizer algo sobre o equilíbrio nessas duas consciências. A necessidade do equilíbrio entre o dar e o tomar e entre o lucro e a perda é também um movimento da consciência.
A consciência pessoal que sentimos como boa e má consciência e como culpa e inocência, vela sobre o equilíbrio com sentimentos semelhantes, portanto também com sentimentos de culpa e inocência e com o sentimento de uma boa e má consciência. Só que aqui sentimos a culpa e a inocência de um forma diferente.
A culpa aqui é sentida como dever, quando eu recebo algo ou tomei algo, sem devolver com algo equivalente. A inocência aqui é sentida como estar livre de um dever. Temos esse sentimento de liberdade quando tomamos e também damos, de uma forma que o dar e o tomar esteja equilibrado.
Aqui devo ainda acrescentar que podemos alcançar o equilíbrio também de uma outra forma. Ao invés de devolver com algo equivalente, como não podemos algumas vezes, por exemplo perante nossos pais, podemos também passar adiante algo equivalente. Por exemplo aos nossos filhos.
A expiação
Nós equiparamos através do sofrimento. Isso também é um movimento da consciência. Se causamos sofrimento a alguém, também queremos sofrer para equilibrar e depois do sofrimento temos novamente uma boa consciência.
Essa forma de equilíbrio conhecemos como expiação. Entretanto, devemos observar aqui que é uma auto-necessidade, porque ela não pode realmente dar algo para o outro, e com isso, equilibrando. Contudo, através dessa expiação o outro freqüentemente não se sente mais sozinho em seu sofrimento.
Esse maneira de equilibrar tem pouco ou nada a ver com o amor. É antes de mais nada, instintivo e cego.
A vingança
Temos a necessidade do equilíbrio quando alguém nos fez algo de mau. Então queremos também fazer algo de mau a ele. Aqui a necessidade de equilíbrio se transforma em uma necessidade de vingança. Entretanto, a vingança equilibra apenas no momento, porque ela desperta em todos os envolvidos outras necessidades de vingança, prejudicando-os no final.
A cura
Também na consciência coletiva existe o movimento de equilíbrio, contudo, está amplamente oculta de nossa consciência. Quem precisa representar um excluído, não sabe que está equilibrando.
O equilíbrio é aqui o movimento de um todo superior que equipara impessoalmente porque aqueles que são atraídos para equilibrar são inocentes, no sentido da consciência pessoal.
Podemos comparar essa forma de equilíbrio a um processo de cura. Aqui também algo que foi ferido é reestabelecido sob a influência de poderes superiores. A consciência coletiva quer reintroduzir algo que foi perdido e dessa forma trazer novamente a ordem em tudo e curar.
A hierarquia
Volto a falar das ordens da consciência coletiva e direi algo sobre a segunda ordem, que está a serviço da consciência e que tenta restaurá-la, quando foi ferida.
Essa ordem exprime que cada indivíduo de um grupo deve e precisa assumir o lugar que lhe pertence de acordo com a sua idade. Isso significa que aqueles que vieram antes, têm precedência em relação aos que vieram mais tarde. Por isso, os pais têm precedência em relação aos filhos, e o primeiro filho tem precedência em relação ao segundo. Portanto, cada um tem o seu próprio lugar que pertence somente a ele. No decorrer do tempo ele se desloca dentro da hierarquia de baixo para cima, até que cria sua própria família e nela assume imediatamente com seu parceiro o primeiro lugar.
Aqui se impõe uma outra ordem de hierarquia, uma heirarquia entre as famílias, por exemplo, entre a família de origem e a própria família nova. Aqui a nova família tem primazia perante a antiga.
Esta ordem também é válida se um dos pais inicia, durante o casamento, um relacionamento com um outro parceiro, do qual nasce uma criança. Com isso ele cria uma nova família que tem prioridade em relação à primeira.
A família posterior não anula o vínculo com a anterior, assim como a família nova não anula o vínculo com a família de origem. Contudo, ela tem prioridade em relação à anterior.
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